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Projetos de Pesquisa

Este projeto procura compreender as dinâmicas da intimidade em casas onde estupros contra mulheres e/ou crianças aconteceram e/ou homens condenados por crimes sexuais foram recebidos após deixarem as prisões. O fato de 75,9% das ocorrências de violência sexual registradas pelas polícias brasileiras entre 2017 e 2018 terem sido cometidas por conhecidos das vítimas (Fórum Brasileiro de Segurança Púbilca, 2019) reforça a importância do foco nas famílias e no espaço doméstico. Busca-se descrever a vida das famílias afetadas pela violência sexual observando a complexidade e as ambivalências das relações, dos sentimentos e das justificativas morais que fundamentam afirmações como: ?ele estuprou o filho?, ?ele não é somente um estuprador?, ?foi injustiçado?, ?destruiu a vida de todo mundo?. O projeto foca nas relações entre a moralidade da vida, que diz sobre os vínculos entre pessoas, e a materialidade da vida, que envolve a necessidade do sustento em famílias que na sua grande maioria têm poucos recursos e para as quais a condenação de pais, maridos, tios e avôs é também uma tragédia econômica. Pergunta-se como o crime sexual se inscreve na subjetividade e na intimidade das relações entre próximos, bem como quais são as formas individuais e coletivas de se virar para fazer dinheiro e organizar despesas quando sobre o condenado e os seus próximos recai, além da experiência prisional, o peso do estigma e da suspeição. Assim, espera-se observar os efeitos do encarceramento sobretudo de homens negros e pobres de um ângulo pouco estudado: como mulheres pobres e negras, majoritariamente, gerem não somente a violência sexual em suas casas, mas também a possibilidade de retorno de homens condenados por crimes sexuais aos lares onde estupros aconteceram? Este projeto visa suprir a enorme lacuna de estudos científicos sobre o tema em questão, bem como subsidiar a elaboração, aplicação e avaliação de políticas públicas orientadas à mitigação do sofrimento dessas famílias. Trata-se, nesse sentido, de um estudo de cunho etnográfico orientado ao diálogo com ciências aplicadas, como o direito, a saúde pública e a assistência social.

Coordenação: Everton Rangel Amorim

 

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